Ressocialização e reeducação, uma nova chance aos ex detentos.

Por: Renata Oliveira

Socializar-se novamente; voltar a fazer parte de uma sociedade, é algo que poderia ser comum e bem aceito, mas não é.

Infelizmente ex-presidiários sofrem a discriminação depois de comprirem seu tempo na cadeia.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feita em 2015, mostrou que a cada
quatro ex-presidiários, um volta a cometer crimes no prazo de cinco anos. … Essa taxa equivale a quase 25% do total de presos.

Atrás das grades oque eles mais desejam é a Liberdade, mas ao sairem se deparam com a dura realidade nacional sobre a alta reincidência à criminalidade, associado ao pessimismo da sociedade, que mantém a descrença e desconfiança sobre a recuperação de detentos.

A sociedade cria uma visão ruim de um detento, fazendo um pré julgamento, visando que de onde sairam irão voltar.

A falta de orientação e de ajuda para recomeçar a vida do lado de fora passa a ser o novo drama de quem está saindo da cadeia. 

Para sobreviver terão que correr atrás do salário, para não morrerem de fome.
Alguns conseguem arrumar empregos bons e seguir a vida , já outros terão que se contentar apenas com um “bico” “bicos” não evitam problemas, apenas os aliviam.

São poucos os que querem sair do ‘vida louca’

E mesmo sabendo que nesse momento, alguém aprende a lição número três: resistir. Na “faculdade de bandidos”, conversa-se sobre planos. Assim que estiverem livres, vão roubar, assaltar e seguir a “carreira”. A maioria não pensa em outro destino. É a profissão deles, afinal.

Mas há quem decida contrariar a regra. Lá dentro, em silêncio, é quando um detento que para a sociedade já não tem mais jeito resolve mudar de vida e virar um cidadão como qualquer outro na multidão.